Comecemos pela acção que envolve o pentagrama.
Proposta: uma acção estruturada a partir de cinco Sigilos construídos pela forma indicada na primeira parte deste documento. Porém, os valores em jogo, as frases significantes, obedecem à simbologia da estrela.
Assim, o ângulo superior – a cabeça/espírito – representa o “actuante”, o seu desejo ou vontade, o “eu quero – eu desejo”. Seguem-se os dois ângulos correspondentes aos braços e mãos: as mãos, que tentam apoderar-se do objecto desejado. A esquerda, que envolve o que é relevante que seja realizado – que paira no ar e que desejamos alcançar; a direita, o progresso (o navegar nas águas do desejo) – o “como”. No que respeita aos pés da estrela, existe uma ligação privilegiada com os elementos terra e fogo, os seus tempos e ritmos. Serão dois Sigilos que completam o desejo em jogo de forma afirmativa – o “aqui” e o “agora” – o local e o calor que provoca o desejo.
Em seguida, os cinco Sigilos deverão ser colocados nas posições correspondentes e carregados pelo processo mágico escolhido pelo “construtor” do símbolo.
A construção do “Sigilo final” representado na figura obedeceu às seguintes passagens:
1. para cada ângulo do pentagrama – colocação do Sigilo e das palavras resultantes, um em cada ângulo da imagem de suporte;
2. dada a inexistência de um alfabeto recreado pelo “actuante”, utilização de um alfabeto esotérico instalado no computador (no caso concreto da imagem, do alfabeto enochiano) para inscrever as palavras resultantes;
1. arranjo gráfico elaborado sobre um fundo negro, sublinhado a vermelho somente por questões estéticas (recorreu-se a programas gráficos instalados no computador por razões práticas, a acção poderia ter sido elaborada em suporte de papel);
2. activação – “carregamento” – dos sigilos, conseguida através de um ritual com base na acção corporal ao ritmo de sonoridades que envolveram marcação de tambores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário