Os magos medievais e renascentistas que trabalhavam com invocações demoníacas com um tipo de finalidade: queriam conhecimento, poder ou diversão. Quando os seus demônios surgiam, eles os botavam pra trabalhar. Depois, ao cumprirem sua tarefa, recebiam uma licença para partir e tornavam a mergulhar nos porões inconsciente, autônomos e não-integrados. Ou, se o mago não tivesse cumprido sua parte, invadiam o círculo de proteção e se apossavam de sua alma (um fenômeno que a psicologia analítica conhece como inflação do ego e ao qual os psicólogos junguianos se referem como possessão do ego por um conteúdo do inconsciente).
Não admira que essa área tenha adquirido uma reputação tão ruim....
Usar nossos demônios para atender desejos pessoais é colocar essas forças a serviço do ego. Isso é o oposto da integração.
Os espíritos goéticos devem ser integrados à consciência, e não ao ego.
Característas negativas devem ser transformados em positivas. Medos e complexos devem ser superados.
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