Muita confusão existe a respeito da quimbanda. Seja pela omissão de um babalorixá na transmissão de conhecimento aos seus filhos, seja em virtude elementos inescrupuloso que abusam em benefício próprio para satisfazer o seu ego.
Tudo isso aliado a um sincretismo malfeito com a doutrina católica e outras religiões mediúnicas, originou uma visão deturpada, ainda hoje mantida por muitas pessoas em relação a Exu e pomba-gira, conheci do como Elebara.
Entretanto, os Exus são bem diferentes do diabo cristão. É importante distinguir a verdade de todas as infâmias e mentiras que dizem dos Exus, pois essa entidade do panteão africano tem fundamental importância, interligado e dinamizado os diversos planos em que se divide a criação do universo.
A quimbanda é uma religião mediúnica, formada por espíritos em evolução, onde o conceito do bem e do mal é condição necessária ao aprendizado das entidades, mesmo porque os Exus não fazem nada por conta própria. São sempre mandados. Como toda religião mediúnica, a quimbanda é formada por legiões que se agrupam em planos e sub-planos, formando agrupamentos e sub-agrupamentos, num serviço de atuação terra-a-terra.
Os espíritos que nela trabalham estão na fase elementar, isso é em evolução dentro de certas funções cármicas.
A incompreensão a respeito dessas entidades teve muita a ver com os pregadores de outras religiões, tanto na África como no Brasil, bem como com o espírito limitado de certo estudiosos e os relatos cheios de preconceitos e temor dos senhores coloniais; em sua cabeças, nunca passara que a resposta dos negros em forma de magia ao estado de escravidão era um grito de liberdade na direção do direito humano. Ora, se suas liberdades físicas podiam ser privadas pelos senhores, eles teriam então o direito de tirar destes senhores a sua liberdade da alma!
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